1 de setembro de 2009

Vamos (realmente) começar a fazer algo para deixarmos este mundo um pouco melhor?


(texto escrito, em novembro de 2004, para o jornal "A Vara", do clã 30, agrup. 608-perafita, iniciando uma participação 'ambiental' mensal neste jornal)

“Ninguém cometeu maior erro do que aquele que não fez nada só porque podia fazer muito pouco”
Edmund Burke

Esta frase diz muito da atitude da maior parte de nós em relação à ecologia.
Ao vermos as notícias alarmantes acerca do buraco na camada de ozono, ou do efeito de estufa, ou da subida do nível médio das águas do mar, ou de..., afligimo-nos e pensamos qualquer coisa como: “Isto está mesmo mal, tem que se fazer alguma coisa!”
E na maior parte das vezes deixamos passar a angústia, e nem nos apercebemos que nós, cada um de nós, podíamos fazer alguma(s) coisa(s) para alterar este e mais este e ainda este problema.

Poucos de nós têm poder suficiente para impedir que pretoleiros gigantescos, transportando milhões de litros de petróleo, continuem a navegar através de reservas naturais de água não poluída. Mas todos, como indivíduos, podemos trabalhar no sentido de tornar menos necessário, a cada dia que passa, o petróleo que os grandes navios transportam.

Sozinho, não há ser humano que possa “tapar” o buraco que surgiu na camada de ozono sobre a Antártida. Mas podemos evitar que ele aumente de tamanho, atingindo áreas populosas do planeta.

Temos que tomar consciência que nenhuma instituição será capaz de resolver os problemas gigantescos que, ao longo dos anos, se foram acumulando, resultantes das acções de milhões de indivíduos:
o lixo das nossas casas,
o motor desafinado dos automóveis,
a água desperdiçada,
...
tudo isto contribui, aos poucos, para que o nosso planeta seja menos saudável e habitável. Mas não vamos desanimar: assim como somos nós a causa essencial dos problemas, somos também, os mais aptos para encontrarmos a sua solução!

Ao longo deste ano vamos aqui deixar sugestões simples: atitudes, opções que podemos tomar e que nos ajudem a fazer parte da solução, em larga escala, dos problemas ambientais. É um passo para uma resposta diferente perante a angústia que nos causam os artigos dos jornais e as reportagens nas televisões.

Não existe um único problema de agressão ao meio ambiente que não possa ser bem encaminhado e solucionado, desde que todos, individualmente, comecem a participar.

Cada um de nós faz a diferença, porque, por muito pouco que façamos, esse pouco já é um passo no bom caminho.

Sugestão
E para começar aqui fica o código mundial de defesa da natureza.
Pode recortá-lo, ou fotocopiá-lo, e colocá-lo na porta do frigorífico ou noutro local bem visível, para se ir lembrando do compromisso que devemos ter com nós próprios, com as futuras gerações e com o nosso planeta.

Respeitarei todas as formas de vida, porque cada uma delas é um elo da corrente que sustenta a vida na Terra.

Retirarei da natureza somente o que pode ser substituído, para que nenhuma espécie desapareça da Terra.
Não comprarei produtos relacionados com animais e plantas em vias de extinção ou florestas ameaçadas de desertificação.

Não poluirei o ar, solo ou a água.
Manterei o ambiente à minha volta limpo e respeitarei o ambiente, onde quer que vá.
Chamarei a atenção para casos de poluição e para quaisquer outras formas de abuso da Natureza.
Não desperdiçarei combustível ou energia.
Deliciar-me-ei com a beleza e as maravilhas da Natureza toda a minha vida.

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