30 de janeiro de 2010

91 - Tirar o cartão da biblioteca


Eu, segundo terceiros, devoro livros. Sempre vivemos rodeados de livros e fomos estimulados para a leitura. Por exemplo, todos os anos, no dia da criança, os meus pais levavam-nos à feira do livro e davam-nos um determinado valor em dinheiro (que foi sendo actualizado...) para comprarmos os livros que quisséssemos. Adorava este dia!

Na minha fase de policiais, usei muito a biblioteca da Calouste Gulbenkian, instalada numa antiga escola primária, para ler toda a colecção da Agatha Christie...

Mais tarde, no secundário, fui muitas vezes pesquisar para a venerável Biblioteca Municipal do Porto.

E claro, na Faculdade, passei muitas horas na biblioteca da Faup.

Depois... Depois, por tantos motivos, estive afastada de bibliotecas. Até agora.


Como ontem tentei tirar o cartão de leitora e não o consegui, por não ter nenhum comprovativo de morada, hoje passei a tarde na biblioteca Almeida Garrett, que fica, tão bem situada, nos jardins do palácio de cristal.

Então, apresentando o meu bilhete de identidade e o tal comprovativo de morada, preenchendo uma ficha de inscrição e assinando o regulamento, fiquei na posse de um cartão que me permite trazer para casa 4 livros (e também "cd's" e "dvd's", mas já não me lembro de quantos de cada vez...) por um período de 15 dias (renovável, se necessário, por um período idêntico).

Esta é uma biblioteca (multiteca?) agradável, espaçosa, com luz (hoje até o sol brilhava), pensada para as pessoas aqui estudarem, usarem os computadores e a internet, ouvirem música, verem filmes e, claro, lerem. E podemos até ter o prazer de ver um dos famosos pavões do palácio a passear lá fora.

(estes estavam um bocadinho mais à frente)

Depois de vaguear e folhear, trouxe três livros. Na verdade a biblioteca não tem muitos volumes e não tem, nem o "No impact man", nem o "Como comemos" que a Rute me aconselhou. Mas trouxe um sobre o mesmo tema: "Há lixo nos nossos pratos", embora um pouco mais antigo, e um outro sobre os perigos da "moda" da ecologia: "Verdes, a encenação ecológica". E, repetindo leituras da adolescência (...), um dos meus preferidos de Somerset Maugham: "O fio da navalha".

Penso que para a semana já lá devo voltar.

2 comentários:

  1. Também passei grande parte da infância e da adolescência a ler, inclusive livros da biblioteca Almeida Garrett, mas a de Gaia. Depois, quando comecei a ter mais dinheiro para os comprar, deixei de ter tempo para os ler...
    Bjs,
    M.

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  2. Pois é... irónico, não é?

    Tem uma óptima semana!
    Ema

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