Eu e o Zé Manel somos socorristas voluntários do núcleo da Maia da Cruz Vermelha Portuguesa (embora "de baixa" neste momento) e como aprendemos na nossa formação, pensos rápidos não devem fazer parte do saco de um socorrista que se preze. Mas como "em casa de ferreiro espeto de pau"... usamo-los nos nossos pequenos acidentes domésticos.
Há uns tempos, ao usar um, pus-me a reflectir na quantidade de desperdício que traz atrás: a embalagem individual (em papel colado) em que vêm, os pedacinhos de papel (ou plástico) que protegem a parte colante, o próprio penso que é feito principalmente de plástico e cola (nada amiga do ambiente) e a caixa de cartão onde estão guardados. Como posso reduzir tudo isto?
Não, os pensos em spray também não me parecem boa ideia...
Investigando o saco do meu imão mais novo (também socorrista), que se abastece na Bastos Viegas (através da internet), "descubro": uso gaze em rolo (e não as compressas de gaze esterilizadas que usualmente os socorristas usam e que vêm em embalagens individuais de plástico e papel...) e adesivo tipo papel, também em rolo. E com um bocadinho de paciência e uma tesoura até improvisei um "penso rápido" tão pequeno como os de compra (e de onde é acham que surgiu a ideia de os criar?...)
É um regresso às origens, "nada de novo", eu sei. Mas habituamo-nos às soluções mais imediatas e esquecemos as outras.
É menos prático? Um bocadinho. É regredir? Hum... não o vejo dessa maneira!
desta vez não resisto a perguntar: vocês são Maiatos, frequentaram a escola Sec. da Maia e estão nos 30's? Se sim, se calhar até nos conhecemos :)
ResponderEliminarÉ engraçado encontrar pessoal da Maia na net :)
Olá!
ResponderEliminarO Zé Manel é de Matosinhos (andou na escola em Leça da Palmeira).
Mas eu vivi na Maia, sim, e andei na Secundária da Maia, mas só no 10º ano, na turma de artes.
E estamos na casa dos 30...