5 de fevereiro de 2010

97 - Usar fósforos em vez de isqueiro


Fósforos ou isqueiro (para acender as velas ecológicas, claro, e o incenso natural)?

Qual é mais amigo do ambiente?

Os isqueiros são de plástico, os descartáveis, ou metálicos (tipo zippo), os recarregáveis. Os primeiros são cheios com gás (butano), os segundos com hidrocarboneto isoparafínico sintético (só o nome...) que parece que veio substituir a nafta (um derivado do petróleo), mas que também é poluente.

E como se recicla um isqueiro, alguém me pode dizer? E vai para o ecoponto amarelo?

Cá por casa vamos usando tanto isqueiros, normalmente oferecidos como brinde, como caixas de fósforos. Os isqueiros vazios (como não são muito usados, duram bastante) ainda andam por aqui...

Encontrei um isqueiro ecológico, inventado no tempo em que se tinha de pagar licença de porte do mesmo, mas parece que é difícil de se usar. Há também a versão solar (embora o exemplo do cigarro não seja nada ecológico...).

E os fósforos? São, normalmente, feitos de madeira e vêm em caixas de cartão. A cabeça do fósforo pode ser de feita de diferentes compostos, uns mais verdes que outros. Apesar de serem feitos a partir de árvores os fósforos parecem-me mais ecológicos. Não são poluentes. São biodegradáveis. Podemos prolongar o seu uso, reutilizando-os (por exemplo, aproveitando os usados para acender algo, principalmente tendo um fogão a gás, usando uma chama já acesa). Também podemos reutilizar as caixas de fósforos em trabalhos manuais.


Há também algumas ideias que os podem tornar ainda mais amigos do ambiente: mais estreitos e com cabeça dupla (penso que ainda não são comercializados) ou em bloco, poupando energia, na última fase da produção, e embalagem (ainda não chegaram cá?).


Ainda não encontrei fósforos de papel encerado (mas lembro-me de já os ter usado: gostava de, no fim, os desenrolar...), nem de cartão. Para já vamos comprar dos que vêm nas caixas mais pequenas, para poupar na madeira.

Bom, bom, era "fazer" fogo até sem fósforos, como víamos, nos escuteiros, descrito no nosso "escutismo para rapazes", mas que nunca experimentámos em nenhum acampamento...

9 comentários:

  1. Muito obrigado.
    Gosto mais os fósforos, só, são mais carros e criam mais lixo em casa (cada fósforo queimado). Utilizo uma caixinha para fósforos queimados a pé do fogão.

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  2. Eu já tinha pensado na idéia de gavetas com as caixinhas.
    E como assim dormir nú é ecológico????????????

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  3. Ahhh, caro "anónimo", tem que esperar pelo post correspondente ou ler o livro...

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  4. Tenho um amigo que usa uma lupa para acender os cigarros!

    Nuno Brolock

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  5. olá! :) eu sou de Braga, que como deve saber fica relativamente perto do Porto. Pois bem, eu estive a ler alguns post's e gostei particularmente daqueles referentes ao ar livre e às actividades substitutas do "cu alapado em frente à tv". Acontece que também eu gosto bastante de estar ao ar livre e inclusive, não compreendo aquelas pessoas que conseguem passar dias inteiros em casa. Para mim, quer chova ou raie o sol, tenho que vir espreitar e viver o mundo exterior. E tal como voces têm o vosso refúgio natural em Trás-os-montes, também eu tenho em Vila Nova de Cerveira, que é vilazita dos meus avós. É um sitio muito pacato, com pouca gente, todos se conhecem e oferem-se bolos e vinho e produtos naturais vindos directamente das hortas e eu adoro poder deliciar-se com aqueles sabores vivos. Sempre amei o campo, passear com o meu cão e roubar umas maçãs... quando está mesmo calor, encontrar uma macieira lá é seguir o odor de um fruto a amadurecer na árvore. Desde que me lembro, primeiro com os meus pais e depois acompanhada de amigos, sempre colhi maçãs no mesmo campo, o qual tinha que atravessar com o Billy - o meu rafeirote - para nos acomodar-nos nas margens desertas do rio Minho. O meu Billy sempre foi fiel companheiro de banhos. Costumamos ser só nós, o rio e a margem espanhola mais ao longe. Por isso, como pode ver, também eu sou assim uma amante da natureza e nada mais me entristece e enoja do que ver um rio poluído ou lixo nas matas e florestas. No entanto, tento vingar-me nos esforços que faço para diminuir a minha pegada ecológica. Como tal, reciclo, tento gastar o mínimo de água possivel, procuro produtos que não sejam demasiado tóxicos e tenho atenção ao gasto de energia... e eu sei que se todos tivessem tanto em conta o ambiente e a sua preservação, nós não estaríamos tão mal. Agora, sei também admitir quando me encontro perante um excesso. E peço desde já desculpa, mas a questão "isqueiro vs fosforos" é uma clara evidência disso. Talvez fosse mais eficaz reunires os seus esforços, já que é tão dedicada, a lutar contra causas maiores, do que tendo em atenção pormenores tão insignificantes. É mais do que correcto ter uma consciência ambiental activa e crítica, mas há limites para tudo, até para o bom...

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    1. obrigada pelas leituras por aqui e pelo seu testemunho. Gostaria de ressalvar que não temos nenhum refúgio em trás-os-montes, é apenas uma das zonas, deste nosso Portugal, que gostamos muito.
      Este blog é o testemunho de um projecto que é, precisamente, sobre pequenas mudanças (umas mais pequenas outras maiores...) que cada um de nós pode fazer, para diminuir o impacto no meio ambiente. Claro que são as minhas pequenas mudanças e, tal como nem todas as medidas da jornalista em que me inspirei faziam sentido para mim, podem não parecer importantes para outros... Mas posso afirmar que cada uma delas, desde deixar de usar palhinhas até fazer vermicompostagem, me ensinaram muito e me ajudam a reencontrar o meu equilíbrio com a natureza.
      E não põem em causa outras causas, maiores ou menores...

      Um bom resto de semana!

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  6. Boa noite. E os fosforos são recicliaveis? Podem ir para o ecoponto azul, cumprimentos

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    1. As fósforos são biodegradáveis, podem ir para a compostagem, não para o ecoponto azul!

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  7. No fogão uso um isqueiro de cozinha já sem gaz. 100% ecológico! É só aproxima-lo do bico do fogão, ligar o bico do fogão e fazer "clic" com o isqueiro. Tcharam!

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