27 de janeiro de 2010

88 - Trocar termómetro de mercúrio por digital


Eu sei que cá em casa temos dois termómetros de mercúrio, mas usamo-los tantas vezes que só encontrei um... o outro não estava onde era suposto, nem em outros sítios óbvios.

Então, peguei no termómetro que encontrei e lá fui eu à farmácia trocá-lo por um digital. Fiz um pequeno périplo pelas farmácias por onde passo e em nenhuma me trocavam o meu termómetro proibido pela lei por outro permitido...

"Será que sonhei?", perguntei-me, "era capaz de jurar que tinha lido qualquer coisa sobre isto!" (daí a ideia para esta medida...)

Cheguei a casa e fui pesquisar. Pois é verdade, estes termómetros estão proibidos desde 1 de Abril de 2009 (num processo que já começou bem antes) e era/é suposto haver campanhas de trocas de termómetros nos centros de saúde (e não nas farmácias) mas, pelos vistos, nada. Como ainda vou menos ao centro de saúde do que à farmácia, nem de tal me lembrei.

Uma cooperativa de Beja tomou a iniciativa, em Maio passado, de lançar uma campanha de troca gratuita de termómetros, pelos visto única no país. Algo que, parece, devia ser feito pela Direcção Geral de Saúde.

Se não uma campanha de troca, pelo menos um sistema de recolha. Eu quero entregar o meu termómetro a alguém que o reencaminhe para o sítio certo!!!

Entretanto também mudei de ideias... já não quero um termómetro digital.

Encontrei um, também de vidro, mas em que o mercúrio foi substituído por substâncias como índio, gálio e estanho. Muito popular no Brasil. E um outro em que o mercúrio foi substituído por Galinstan, que é precisamente a mesma coisa...


Parecem-me mais "amigos do ambiente"que os digitais que, claro, precisam de pilhas. E como, em minha casa, em anos, nunca se partiu nenhum termómetro (e éramos três crianças), o ser de vidro não me incomoda nada.

A minha demanda agora é, além de comprar um daqueles termómetros, encontrar um sítio onde entregar o meu (meus, quando encontrar o outro) termómetro.

26 de janeiro de 2010

87 - Usar menos lâmpadas no candeeiro de tecto da sala


Sem ainda aprofundar a questão dos tipos de lâmpadas (embora estejamos a trocar, à medida que vão fundindo, as incandescentes por fluorescentes compactas) estou neste momento a reduzir a utilização de luz artificial, uma das dicas mais referidas nos sites com conselhos para poupar electricidade.

Ao observar os candeeiros cá de casa para ver se, de alguma maneira, precisavam de ser reposicionados, ou mesmo eliminados, reparei que o nosso "polvo", o candeeiro de tecto da sala tem 8 lâmpadas, 8. (tem lógica...)


Oito lâmpadas de halogéneo, das que têm dois pinos metálicos.
E precisamos nós de ter 8 lâmpadas de halogéneo acesas na nossa pequena sala comum?
Não, não precisamos.
Fui tirando uma, mais uma, outra e ainda mais outra, e é mais do que suficiente!
4 lâmpadas são suficientes para iluminar, de forma confortável, a nossa sala, quando jantamos ou vemos televisão, ...
Quando faço as minhas "artesanices" uso um candeeiro de mesa (já o fazia antes). Para ler temos um candeeiro... de leitura!

Visto que, para já, não existem lâmpadas mais económicas para substituir estas, esta parece-me uma boa solução.

Simples, não?

25 de janeiro de 2010

86 - Conhecer os rótulos de agricultura biológica


Antes de passar para a questão dos rótulos gostava de dizer que sei que há muitos pequenos produtores de agricultura biológica que não têm certificação (outra entidade que certifica). Tenho o exemplo da minha mãe (que é mais micro do que pequena produtora...) que fez várias formações (por entidades certificadas) sobre o assunto, pratica diariamente uma agricultura ambientalmente sustentável e (na verdade nem procura) não tem nenhuma certificação. Como ela há muitos, a escalas diferentes (incluindo os que fornecem cabazes ao domicílio), alguns que até procuram essa tal certificação biológica, mas que não a conseguem (os parâmetros de avaliação são extremamente elevados, segundo me disseram).

Ora, como diz a minha amiga Joana Valente, engenheira do ambiente (e o partido "os verdes" também), mais vale comprar na mercearia da esquina, produtos locais ainda que não 100% biológicos, do que comprar biológicos certificados, que vêm de longe. Ela diz até que "serão piores para o nosso planeta as emissões resultantes do seu transporte do que o (possível) uso de pesticidas no solo pela parte de quem cultiva, localmente, produtos não biológicos".

Fui percebendo, quando decidi comprar apenas legumes e frutas da época, nacionais e de preferência biológicas, que este assunto não é tão simples como parece. Alertada pela Olga, comecei a tentar ver o que realmente é de cada época do ano, em Portugal, e percebi que poderia até, por exemplo, receber em casa, um cabaz biológico mas com produtos fora de época ou mesmo estrangeiros... E tive aqui a confirmação.

No meu caso, sou eu que faço o meu cabaz quando vou a casa da minha mãe, mas se recebem estes cabazes ou os vão buscar a pontos de venda, e querem realmente receber apenas produtos nacionais e da época questionem o vosso fornecedor.

Voltando aos rótulos de agricultura biológica, para quando vou comprar "não frescos"...


Ao procurar mais informação sobre estes "carimbos" que aparecem nas embalagens deparei-me logo com um aviso: "há muitos produtos com o rótulo biológico que publicitam o alimento como sendo 100% natural, ou seja, livre de aditivos alimentares. No entanto, ser um produto de agricultura biológica não significa que, posteriormente, não lhe sejam introduzidos aditivos alimentares para assegurar a sua preservação ou conferir determinadas características. O rótulo biológico só se refere ao modo de produção."
Será verdade? Não certifica o produto final? Está cada vez mais complicado ir às compras...
No site na união europeia, que desde o ano passado tem novo regulamento para estes produtos, diz o contrário, se bem interpretei: "quer os agricultores, quer os transformadores, devem em todos os momentos respeitar as normas relevantes contidas no Regulamento da UE, já que serão sujeitos a inspecções, (...). Os operadores bem sucedidos recebem então a certificação biológica e estão aptos a venderem os seus produtos rotulados como biológicos."
E a Deco presta um esclarecimento que, penso eu, ajuda: "o uso do símbolo comunitário é autorizado em (...) produtos agrícolas vegetais e animais transformados, em que 95% dos ingredientes de origem agrícola sejam produzidos de acordo com o modo de produção biológico".
Afinal não é assim tão dúbio, pois não?
Alguém me pode esclarecer sobre este assunto?

Entretanto, quando tem mesmo de ser..., vou procurando o símbolo europeu da agricultura biológica (aparece no tofu e no seitan que às vezes compro, da marca Seara, assim como nos grãos da mesma marca, nos chocolates, ...).
Ainda não encontrei o símbolo Bio (para produtos oriundos de fora da união europeia), nem tenho visto a joaninha da Agrobio.


Por outro lado sei que já comprei (embora não me lembre o quê), produtos com o rótulo francês de agriculture biologique...


O melhor é mesmo comprar cada vez menos alimentos processados. Quanto mais natural, mais biológico.

E já agora votar, até ao fim deste mês, no novo símbolo europeu para a agricultura biológica:



24 de janeiro de 2010

85 - Escovar as minhas gatas com regularidade para evitar o pêlo pela casa


Nunca escovámos as nossas gatas... De todos os gatos e cães que foram passando por minha casa só um tinha pêlo médio (era escovado esporadicamente) e assumi que os animais domésticos de pêlo curto não precisavam de tal ritual, principalmente os gatos que passam a vida a "escovarem-se"...

Descobri que, afinal, escovar as minhas gatas de pêlo curto é benéfico, e não só em termos ecológicos. Além de diminuir a quantidade de pêlos espalhados pelo apartamento, o que nos obriga a aspirar (principalmente no verão), pelo menos, o dobro das vezes e, logo, gastar mais energia, este hábito ajuda, entre outras coisas a prevenir a acumulação das famosas bolas de pêlo no estômago e a deixar o complexo pêlo dos gatos mais saudável.

Depois de ler a descrição da Isabel Cabral sobre a experiência de escovar os seus gatos e de ler alguns avisos acerca da probabilidade dos gatos não aceitarem ser escovados, estava bastante apreensiva ao aproximar-se das minhas três meninas (duas adultas e uma adolescente) com a minha simples escova para gatos, oferecida, e guardada há um bom tempo.


(a yari, a kuri - que agora já tem o dobro do tamanho... - e a pucca)

Comecei pela Yari, a nossa gata zen de pêlo macio e que nunca, nunca põe as unhas de fora connosco. Tirando o facto de querer agarrar a escova, correu bem. Com a Kuri, a nossa pachorrenta e gordinha gata mais nova, também foi pacífico, só não deixou escovar a barriga, ficando sempre meio enrolada. Já a achar que era sorte a mais, peguei na Pucca, a "atravessada" mãe da Kuri. Mas não houve nenhuma tragédia. Também não me deixou aproximar a escova da barriga, mas portaram-se todas muito bem, tendo em conta que foi a primeira vez. Ou será que por ser a primeira vez não tiveram reacção?! Daqui a uma semana (visto que não largaram muuuuuito pêlo e é Inverno) veremos.

E sabiam que se pode dar lustre à pelagem dos gatos? Eu não...

23 de janeiro de 2010

84 - Tricotar os meus cachecóis e gorros


Em várias fases da minha infãncia e adolescência, a minha mãe e, principalmente, a minha tia, tentaram iniciar-me na arte dos lavores. Sem resultados, pois sempre me neguei a tal ofício indigno de uma rapariga moderna...

Agora, ao fim deste tempo todo, percebo que tricotar é, além de viciante (de uma forma agradável), ecológico. Ao fazer eu os meus cachecóis - acessório que muito prezo - evito comprar outros, feitos em máquinas eléctricas, evitando também a sua embalagem e transporte, provavelmente de um outro país.

Claro que só faz sentido se usar lãs, e afins, naturais e ecológicas. Como encontrei várias hipóteses (até fios de bambu e soja!), incluindo uma marca portuguesa, a rosários4, sei que posso manter a coerência desta medida assim que acabar de treinar, em restos de novelos, o ponto simples que a minha mãe me ensinou. Como estou a fazer uma tira, a que ainda não se pode chamar cachecol, desmanchando o que já fiz uma série de vezes, é capaz de demorar...


Entretanto vou, orgulhosamente, usando os conjuntos de cachecol e gorro que a minha mãe me fez.

22 de janeiro de 2010

83 - Comprar apenas chocolate biológico e proveniente do comércio justo


Depois de hoje não me vai ser difícil resistir à tentação (sou doida por chocolate...) de comprar chocolate que não seja biológico e, principalmente, proveniente do comércio justo.

Um post que parecia, à partida, tão simples, revelou-se, à medida que fui procurando mais informação, bem complexo. Realmente como diz o outro "a ignorância é uma bênção"...

Apesar de saber, de uma forma generalizada, o que é o comércio justo e de me ter sentido culpada (visto não ir há tanto tempo a nenhuma das lojas do Porto que nem sabia que a de Cedofeita fechou...) por descobrir que este está a decrescer em Portugal nunca tinha aprofundado este tão polémico tema, ao ponto de ser considerado injusto!
Ao ler (retirado da Oxfam, uma confederação de 14 organizações de comércio justo) frases como: "Um aumento de 1% da quota de participação dos países africanos no comércio internacional poderia gerar 70 mil milhões de dólares, cerca de 5 vezes mais do que o continente recebe sob a forma de ajuda externa", eu, má a Economia, fico sem perceber como o comércio justo pode não ser considerado uma boa solução.

Mas depois de descobrir que na costa do marfim, de onde vem 43% do cacau consumido a nível mundial, muitas das plantações usam mão-de-obra infantil escrava, não há argumento (dos muitos outros apresentados) que me faça sentir pena dos trabalhadores eficientes (supostamente prejudicados pelo comércio justo) que, no comércio dito livre, usam a escravatura para prosperarem.

Talvez por isto seja o cacau/chocolate - a seguir ao café - o produto mais procurado e defendido, do comércio justo. E, provavelmente, porque também não há quase ninguém que não goste de chocolate.

E se todos os que consomem chocolate souberem o que foi preciso para ele chegar às suas mãos?!

Visto que não posso comprar chocolate feito de cacau produzido localmente..., fui procurar marcas portuguesas que produzam chocolate a partir de cacau vindo do comércio justo, e de preferência biológico.

Apesar de a fairtrade não estar representada em Portugal, temos várias associações de comércio justo (cores do globo, equação, alternativa, reviravolta, sul) que vendem chocolates mas não vi nenhum de uma marca portuguesa.
Encontrei a mestre cacau, marca vendida em vários sítios, que tem uma linha de chocolate biológico (usando também ingredientes bem portugueses) mas nenhuma referência ao comércio justo.
Descobri também, para quem mora em Lisboa, uma loja, a Rojoo, que só vende chocolates biológicos feitos com cacau vindo da américa latina e de comércio justo!
Pelo Porto a famosa Arcádia não faz nenhuma referência às origens do seu chocolate artesanal...


Como nem (alguns) chocolates da cadbury provenientes do comércio justo (mas não biológicos...) existem por cá, tenho que me cingir aos chocolates de marcas estrangeiras, vendidos nas lojas de comércio justo, mas também nas lojas de produtos biológicos e naturais e até nas grandes superfícies, como o que estou a saborear neste momento, da green & black, biológico e proveniente do comércio justo, que o Zé Manel me trouxe do Continente...

Comemos menos chocolate, é mais caro, mas a nossa consciência fica tranquila.
Sem dúvida esta medida, permitindo-me, por momentos, pensar um pouco levianamente, vai fazer também bem à minha linha e à minha pele...

Ah! E podemos sempre adoptar uma "árvore do chocolate"!

21 de janeiro de 2010

82 - Conduzir respeitando os limites de velocidade e tornar-me uma eco-condutora


Enquanto estudante, e no início da minha vida de trabalhadora, andei sempre de transportes públicos. Quando mudei de local de trabalho e comecei a demorar, entre casa e escritório, cerca de duas horas (chegaram a ser três!), usando 3 autocarros diferentes e com horários completamente descoordenados, rendi-me ao automóvel. Passei a demorar 15 minutos...

Agora, apesar de ter a sorte de trabalhar em casa uma boa parte do dia, dou aulas em sítios tão diferentes como porto, matosinhos, aeroporto, valongo, gandra, tendo, muitas vezes, de me deslocar, num relativamente curto espaço de tempo, de um destes sítios para outro. E o mesmo acontece com o Zé Manel.

Quando passámos a viver juntos vendemos um dos carros (cada um tinha o seu...) e agora partilhamos um automóvel, coordenando os nossos horários e rentabilizando, sempre que possível, as viagens (conseguirmos ir os dois, numa só viagem, para sítios diferentes, um dando “boleia” ao outro).

Portanto, para já, não podemos vender o carro... mas estamos a esforçar-nos para pôr em prática medidas que nos permitem reduzir o impacto ambiental de conduzir automóvel. Até aprendi a medir a pressão do pneus e agora faço-o todos os meses!

A eco-condução passa por isso mesmo, adoptar hábitos de condução que permitam reduzir o consumo de combustível e a emissão de gases poluentes.

Uma das primeiras regras é conduzir devagar...

(o estado zen tem um óptimo artigo com motivos - não só ecológicos... - para conduzir devagar e dicas para o fazer, óptimas para quem tem tendência a irritar-se no trânsito)

Já faço uma coisa bem, porque dentro da cidade (onde, segundo a proteste o tipo de condução tem maior influência no consumo e nas emissões, em comparação com a condução nas autoestradas), conduzo sempre respeitando os limites. Este vai ser um óptimo trabalho para o Zé Manel que não é nada zen a conduzir: irrita-se com os "chicos espertos" e, pelas acelerações e travagens que faz, parece que está a conduzir num circuito de rali...


Tenho é que, apesar de tudo, conter-me fora da cidade, onde conduzo mais. Confesso que realmente gosto de conduzir, e numa via rápida e com uma boa música, lá me foge o pé e já ultrapassei, e bem, os 120km/hora... Tenho que começar a ter atenção, mais do que à velocidade (...) ao conta-rotações e mantê-lo nas 2000 r/min, no caso do nosso carro que é a diesel (mais ecológico do que a gasolina!!!).

Como parece que o simulador de condução ecológica ainda é apenas um trabalho académico, e o Alentejo fica um bocado longe para ir ver se sou uma condutora eco-evoluída, vou começar a usar mais o computador de bordo e ir verificando o consumo, para poder ver se as nossas mudanças na condução se reflectem no gasto de combustível.

No balanço deste mês já devo ter novidades...

Deixo aqui ficar as 10 normas básicas da condução ecológica:

1. Arrancar e pôr em movimento
Ligar o motor sem pisar o acelerador;
- Nos motores a gasolina iniciar a condução logo após ignição;
- Nos motores a diesel esperar uns segundos antes de começar a viagem.

2. Primeira mudança
Só a usar quando se inicia a viajem, mudar para a segunda dois segundos depois.

3. Aceleração e mudança de velocidades
Segundo as rotações:
- Nos motores a gasolina: entre as 2000 e as 2500 r/min;
- Nos motores a diesel: entre as 1500 e as 2000 r/min;
Segundo a velocidade:
- a 2ª aos 2 segundos, a 3ª a partir dos 30km, a 4ª a partir dos 40km, a 5ª a partir dos 50km;
Acelera depois da mudança da velocidade;
Utilização das mudanças:
- Circular sempre que possível nas mudanças mais altas e a baixas rotações;
- É preferível circular nas mudanças mais altas pisando o acelerador na mudança mais alta do que com as mudanças mais baixas;
- Na cidade sempre que possível utilizar a 4ª ou 5ª;
O automóvel consome menos nas mudanças mais altas e a baixas rotações. Por exemplo um automóvel de pequena cilindrada que circule a uma velocidade de 60km/h, em 3ª consome cerca de 7 litros de gasolina, em 4ª pouco mais de 6 e em 5ª 6 litros.

4. Velocidade de circulação
Mantê-la o mais uniforme possível, procurando fluidez na circulação, evitando as travagens, as acelerações e as mudanças de velocidades desnecessárias;
Moderar: o consumo de combustível aumenta em função da velocidade elevada ao quadrado. Um aumento de velocidade de 20% (por exemplo, passar de 100 para 120km/h) significa um aumento de 44% no consumo (de 8l/100km para 11.5l/100km).

5. Desaceleração
Tirar o pé de acelerador e deixar a mudança engrenada;
Travar suavemente com o travão de pé;
Reduzir a velocidade o mais tarde possível, especialmente nas descidas.

6. Travagem
Sempre que a velocidade e o espaço o permitam, travar o veículo sem reduzir previamente a mudança.

7. Paragem
Nas paragens prolongadas (acima de 60 segundos), é recomendável desligar o motor.

8. Antecipação e previsão
Conduzir sempre com uma adequada distância de segurança e um amplo ângulo de visão quer permita ver 2 ou 3 veículos à frente;
No momento em que detecte um obstáculo ou uma redução da velocidade de circulação na estrada levantar o pé do acelerador para antecipar as manobras seguintes.

9. Segurança
Na maioria das situações, aplicar as regras da condução eficiente contribui para um aumento da segurança rodoviária;
Mas obviamente existem circunstâncias que requerem acções específicas distintas para que a segurança não seja afectada.

10. E recorde que...
Circulando a qualquer velocidade, sem pisar o acelerador, e acima de 1500r/m ou uns 20km/h o consumo é nulo!

20 de janeiro de 2010

81 - Inscrever-me numa associação ambiental


A minha primeira experiência como sócia de uma associação ambiental, foi na pré-adolescência: o meu pai inscreveu-me, a meu pedido, na Quercus (devia esta estar ainda no início do seu percurso). A minha última foi há uns 3 anos, como sócia de uma pequena associação local, recém-formada, que, por motivos vários, não vingou. Pelo meio talvez me tenha inscrito numa outra (não tenho a certeza), mas fui, durante muitos anos, activa numa associação que, apesar de não ser especificamente vocacionada para as questões ambientais, em muito contribuiu para a minha sensibilidade para estes assuntos: o CNE (Corpo Nacional de Escutas).

Enquanto procuro informação sobre associações ambientais em Portugal, vou pensando no que procuro numa associação ambiental e no que estou disposta a fazer pela mesma. Quero uma associação que seja activa e onde possa ser activa (não me interessa pagar a quota e... nada mais...). Acho que devo escolher uma associação portuguesa, o que deixa de fora, neste momento, a Greenpeace, histórica e bem activa associação internacional e que tem até um núcleo português). Nesta busca encontro algumas hipóteses (a Geota também é uma boa sugestão, já participei no Coastwatch, organizado em Portugal por esta associação) mas acabo por ficar "balançada" entre duas: a Campo Aberto, associação aqui do Porto e que está muito em cima das questões urbanísticas e ambientais da cidade, e a Quercus, pelo leque abrangente de actividades e projectos e porque tem um núcleo na Quinta da Gruta, na Maia, que conheço bem.


Acabo por decidir-me Quercus, também por questões sentimentais...

E pronto. já fiz a inscrição on-line, vou fazer a transferência bancária e ver se consigo alterar uns horários no sábado para fazer uma actividade que estão a organizar: Origami!

19 de janeiro de 2010

80 - Comprar apenas legumes da época e nacionais (de preferência biológicos)


Não consegui encontrar na internet uma fonte fidedigna para saber quais os legumes da época, em Portugal.

Depois do post que fiz sobre consumir apenas fruta da época coloquei, na coluna da direita do blog, uma lista com essas mesmas frutas, que vou actualizando todos os meses.
Há uns dias, a Olga alertou-me para o facto da lista referente a Fevereiro não estar correcta. Segundo ela, as maçãs e as pêras não são de agora. Eu, na minha ignorância, achei que, apesar de não haver por estes lados, lá mais para o sul do país (que tem quilómetros e quilómetros de comprimento...) poderiam crescer por esta altura. Ainda tenho muito que aprender.

Já com os olhos mais abertos (obrigada Olga) fui analisar a listagem dos legumes da época, da mesma fonte que usei para as frutas, a Deco, e apercebi-me de algumas, aparentes, impossibilidades. Aqui também tenho maior termo de comparação, porque a minha mãe, na sua pequena propriedade, não tem muita variedade de árvores de fruto, mas tem um quintal invejável e exemplar!

Na lista da Deco aparecem por exemplo, como da época, a alface, a rúcula e a cenoura. E, apesar de esta última ainda ter resistido até Dezembro, as restantes já acabaram há uns meses.

Encontrei outras listas pela internet mas (sempre com base naquilo que cresce agora pelas bandas de Amarante) ainda me pareceram conter mais erros. Provavelmente referem também os legumes plantados em estufas. Mas estes não são da época, pois não?

Enquanto aguardo por ajuda técnica (quem me pode ajudar???) para poder renovar, e partilhar, a minha listagem de fruta e legumes da época, recorri à sabedoria da minha mãe e fiz uma lista dos legumes da época do norte litoral de Portugal...:

- penca;
- repolho;
- alho-francês;
- couve-galega (e provavelmente outras couves);
- nabiças;
- aipo.

Mesmo ao comprar na feira e/ou mercado é preciso cuidado. Pelo que tenho visto, quando ando à procura de fruta, muitos dos vendedores vão comprar os seus produtos ao entreposto...

O meu truque é procurar aquelas senhoras velhinhas, mesmo com ar de "lavradeiras" e que têm menos coisas (e com "pior" aspecto), expostas normalmente em cestos...

18 de janeiro de 2010

79 - Abolir os post-it


Este pequeno quadrado de papel amarelo com uma banda de adesivo de "tirar e pôr" (o original post-it) foi inventado nos anos 70 pelo senhor Art Fry, para marcar as páginas do seu livro de hinos, e desde então tornou-se indespensável para um sem número de pessoas.

A empresa detentora da patente, do nome post-it e da famosa cor amarela, a 3M, abarca uma série de áreas e tem várias marcas e produtos (scotch, scotch-brite, nexcare, ...) e apesar de se apresentar como uma empresa líder em sustentabilidade e de ter várias preocupações e práticas a nível ambiental (louváveis, sem dúvida), continua, há já uma série de anos, a aparecer nas várias listas de empresas que testam em animais.

Assim, ainda que já haja post-it em papel reciclado - embora não tenha visto por cá - os (verdadeiros) post-it ficariam, logo à partida, postos de parte.

Depois, na verdade, todos os "quadrados (ou rectângulos) de papel com um adesivo de fácil remoção" têm cola, que é, regra geral, tóxica e poluente (nada bom em termos ambientais).

Potanto, retirando o adesivo/cola dos "quadrados (ou rectângulos) de papel com um adesivo de fácil remoção", o que sobra?
Quadradinhos (ou rectângulos) de papel!
E isto eu não preciso de comprar.

Peguei num molho de folhas de rascunho (já usadas de um dos lados), cortei-as em pedaços pequenos (de cada folha A4 fiz 8 rectângulos) e prendi-os, juntos, com uma mola. Cada vez que preciso de apontar um recado tiro um.

Tudo bem, não dão para colar em qualquer parte e eu nem sequer tenho a hipótese de os colar com fita adesiva. Mas consigo "prendê-los" ao frigorífico com ímans e coloquei, no armário da entrada, uma fita, presa com 2 pionés, e penduro-os com uma molas pequenas (tipo estendal...), o que para mim já é suficiente.

Até porque também me estou a habituar a usar a agenda electrónica do meu telemóvel...

Para quem tem o costume de colar post-it e afins no monitor do computador, existem versões virtuais. Primeiro encontrei uma, um bocadinho cara mas que permite experimentar gratuitamente durante 15 dias, e depois várias gratuitas, incluindo uma da... post-it!!!

17 de janeiro de 2010

78 - Germinar sementes e grãos em casa


A germinação faz parte dos hábitos de quem segue uma alimentação crudívora ou raw food. Mas todos nós podemos, claro, usar germinados na nossa cozinha. Quem nunca comeu rebentos de soja?

As sementes e grãos germinados são muito ricos em nutrientes e podem juntar-se a quase tudo. Normalmente uso-os em saladas, mas também se podem consumir em salteados, sopas, ... (claro que quanto menos cozinhados melhor) e, ainda por cima, é muito fácil de fazer em casa (lembram-se de, na escola primária, colocar feijões e afins em frasquinhos com algodão no fundo?...).

Há uns anos, numa feira de agricltura biológica na alfândega comprei um germinador, e usei-o durante uns tempos. Depois, acabaram as sementes (biológicas) que tinha comprado, a preguiça (ai, ai) falou mais alto e perdi este hábito, voltando a comprar os rebentos germinados. Entretanto, ao mudar de casa, o germinador ficou guardado algures e nunca mais me lembrei de tal coisa.

No mês passado, numa formação, não relacionada directamente com alimentação, o assunto veio à baila e lá fui eu desenterrar o meu cilindro transparente:


Este é um germinador muito prático porque regamos os vários andares de uma só vez, a água escorre para o patamar inferior, que fica sem sementes, e pode ser reutilizada para, por exemplo, regar as plantas. Muito ecológico! Tenho é que colocar os feijões no andar superior, sem a tampa, porque crescem mais do que a maioria das sementes.

Mas até reutilizando frascos de vidros se pode fazer germinação (aqui tem uma boa explicação de todo o processo):


Comprei sementes de girassol (nunca experimentei), grãos de soja (o zé manel adora) e ainda tinha feijão mungo. Tudo biológico, claro. Já iniciei a minha (nova) primeira "sementeira" e daqui a uns dias, dependendo do tempo de germinação de cada um, já teremos rebentos prontos a ser consumidos.

Assim, além de termos uma alimentação (ainda) mais rica e saudável, reduzimos o número de embalagens (normalmente os rebentos vêm numa caixa plástica bem envolvida em celofane...) e somos produtores/consumidores!

16 de janeiro de 2010

77 - Ter, a cada duas semanas, "um dia sem tecnologias"


Já tive muitos dias verdadeiramente sem tecnologia (sem entrar em grandes dissertações sobre o que é tecnologia porque se até a roda, talvez a maior invenção do Homem, o é...).

Quase todos os acampamentos, raid's e caminhadas que fiz/faço, enquanto escuteira e depois disso, foram/são sem as tais tecnologias: entre 1 a 10 dias (acho que, seguido, este foi o tempo máximo que assim estive) no meio do "monte", sem televisão, sem telemóvel, sem computador, sem rádio. Uma maravilha! Mas não há nenhum mérito nisto, porque, quem precisa de tais coisas, estando embrenhado na Natureza?

Complicado é fazer a mesma coisa mas aqui na cidade, num dia da minha vida habitual (à falta de melhor palavra). Mesmo escolhendo, desta vez, um sábado, dia tecnologicamente mais calmo para mim.

Desde o despertar, seguido de um passeio rápido, passando por um fim-de-manhã e uma tarde a preparar uma jantarada, até ao próprio jantar - que correu muito bem - e a pré-arrumação que se lhe seguiu, consegui:

- não ligar o computador nem, claro, aceder à internet (como tal, este post, apesar de, por questões práticas, ter a data de sábado, foi escrito no domingo...);
- não ligar a televisão (houve tempos e que me custaria mais);
- não usar o meu novíssimo ipod.

Mas não desliguei o telemóvel, e como estava a organizar um jantar, atendi, se não me engano, duas chamadas... e acabei por usar a aparelhagem para colocar a tal de música ambiente.

Confesso que, como este foi o primeiro "dia sem tecnologias mantendo-me no meu habitat", escolhi um dia que sabia estar preenchido, como que a servir de transição (não, não foi batotice!!!). Mesmo assim tive umas tentações: umas pausas em que pensei em ligar o computador e a net "só para ver se tinha comentários", uma altura em que tive acesso a outro pc, ligado, prontinho para ser usado...

Vejo agora que este vai ser o meu problema nos próximos "dias sem tecnologias": viver sem o computador. Tudo o resto será, penso, pacífico. Mas, ironicamente, desde que comecei este blog fiquei mais pc-dependente (os posts, os comentários, o facebook, o twitter,...). Vício este cada vez mais generalizado, havendo já um Shutdown Day, também com origem no Canadá, dia - lá para Maio - para abdicarmos do computador e reflectirmos sobre o seu peso na nossa vida. Até há ajuda, bem humorada, para os mais dependentes ultrapassarem este desafio.

O meu próximo dia será num domingo, dia que, agora no Inverno, é atreito à "pasmacice" e a estes vícios tecnológicos. Um verdadeiro desafio...

Já tenho uma lista de hipóteses de coisas (que não faço no meu dia-a-dia) para fazer nas horas que terei livres (dependendo da metereologia):

- passar o nosso passeio a pé de uma hora para um de duas ou três horas;
- ler - estudar não conta ... - uma tarde inteira (e não só uma ou duas horas);
- fazer um piquenique;
- ir de bicicleta até Espinho e voltar;
- aprender a fazer massa (pasta) fresca;
- montar o puzzle que está à minha espera no armário;
- visitar o Parque biológico de Gaia (só lá fui uma vez);
- matar saudades dos meus lego!!!!;
- ...


Não incluo nesta lista as caminhadas (quase) mensais a que vou, organizadas pela SPID, porque, tal como disse no início do post, nesses dias abdicar das tecnologias não é um desafio. Mas fica aqui a dica para quem nunca experimentou: passa o dia a caminhar pela serra, respirando ar puro, ouvindo os pássaros, o vento, os riachos e apreciando as belas paisagens naturais do nosso país.

15 de janeiro de 2010

76 - Optar, no Autocad, pelo fundo negro


Já troquei o wallpaper do meu monitor por um fundo preto e escureci o azul deste blog, já reduzi (muito) a luminosidade do ecrã e mudei o padrão de fundo do meu gmail. Mas estava a custar-me a alterar o fundo do Autocad, o programa de desenho que uso nas minhas “arquitecturas”.

Nunca usei o branco, mas também não conseguia usar o preto porque não gosto das cores primárias - mas em versão fluorescente... - que melhor se vêem neste fundo e que tão representativas são deste programa. Tenho usado um cinza que, desde que comecei este blog, fui escurecendo. Mas hoje foi o dia da alteração final: autocad preto. E foi uma surpresa! Como reduzi a luminosidade do meu monitor, agora já não me incomodam nada as cores mais vivas (continuo a não gostar do verde fluorescente) e tenho apenas que "avivar" ligeiramente as cores mais suaves que usava no fundo cinza.


Um bom "puxão de orelhas" para mim: Experimenta! Experimenta (quase...) sempre antes de tirares conclusões...

E como passo mais tempo no Autocad do que com o wallpaper activo, assim poupo bem mais energia.

14 de janeiro de 2010

75 - Ter plantas dentro de casa


Nós temos 3 gatas (a yari, a pucca e a kuri) e, uma das coisas que se diz destes nossos amigos, é que gatos e plantas são incompatíveis.

Quando viemos para este apartamento, ainda só com 2 gatas, realojamos logo todas as plantas de interior que já cá estavam: umas em casas de familiares, outras no exterior. Sim, no exterior... Fizémo-lo instintivamente, porque não temos muita experiência em jardinagem, e resultou! Ficamos com uma varanda preenchida com belas plantas viçosas.

Mas cá dentro, nada. Na altura e partindo daquela ideia generalizada, a nossa decisão foi imediata e sem opção de período para reflexão. Nem demos oportunidade às nossas bichinhas de mostrarem que até gostam de plantas.

E gostam! Tirando o pormenor da yari gostar de se deitar na terra do grande vaso das orquídeas, as plantas da varanda não parecem despertar nenhuma emoção ou instinto nas nossas gatas.


Há uns meses a minha amiga Ana ofereceu-me um cíclame e despertou em mim a vontade de ter plantas dentro de casa. Entretanto a planta morreu (não por causa das gatas, mas provavelmente por culpa minha) e fiquei um bocadinho desmoralizada... No mês passado, ao navegar pela internet, dei com um artigo sobre plantas e qualidade do ar interior e (re)acordei o que quase todos nós sabemos mas esquecemos: que ter plantas dentro de casa vai bem para além da questão estética.

O ar dentro de casa pode estar mais poluído que o ar do lado de fora da nossa janela (já agora, devemos arejar a casa pelo menos 10 minutos por dia, seja Verão ou Inverno)!
Mesmo no nosso caso, que não temos carpetes, nem móveis novos e que já estamos a substituir, gradualmente, os produtos de limpeza convencionais por outros amigos do ambiente, as plantas ajudam a melhorar a qualidade do ar.

Além disto, podemos “usar” as plantas como soluções naturais para problemas específicos de cada divisão da casa:
como os fetos absorvem humidade são bons para as casas-de-banho;
para repelir as moscas e outros insectos podemos colocar na cozinha sardinheiras e/ou manjericão (bem melhor que os insecticidas!)

Para já comecei com uns cactos pequeninos em cima da televisão porque barram as ondas electromagnéticas (???)e um Filodendro com folha em forma de coração, porque é uma das melhores plantas a filtrar as toxinas dos espaços fechados, porque é gira e porque é resistente...

E, para já, restrinjo-me à sala, onde, quando não estamos, as nossas felinas não entram.

Espero ser bem sucedida nesta minha nova tarefa de jardineira de trazer por casa, com a ajuda de um livro que herdei da minha tia: “O jardim em casa(John Brookes, Verbo, Lisboa, 1987), que dá vontade de encher as divisões todas de plantas; e de algumas dicas da internet.

E se trabalharem muitas horas num espaço fechado encham-no de plantas também! Kamal Meattle, usando 3 plantas específicas “limpou” o ar numa área de escritórios em Nova Deli, uma das cidades mais poluídas do mundo!

13 de janeiro de 2010

74 - Partilhar opções e práticas ambientais através de blogues, grupos e outros meios


Este blog já responde, em parte, à medida de hoje. Mas podemos fazer sempre mais! Agora o 365 coisas que posso fazer... para diminuir a minha pegada ecológica está também no facebook, no twitter e numa comunidade virtual recém-criada, a EcoDesafios, onde todos podem registar-se e partilhar as suas ideias e práticas.

A ideia é "contagiar" mais pessoas e sem dúvida que, hoje em dia, a internet é um óptimo meio para o fazer.

Neste momento, e no espaço de poucos dias, já há bem mais pessoas a atentar nas minhas medidas diárias, a dar a sua opinião, a partilhar a sua experiência, a deixar ideias.

Tudo isto faz com que este desafio seja muito mais enriquecedor e profícuo: para mim, para quem segue esta pequena aventura (espero...) e, mais importante, para o ambiente.


Como dizia na 50ª e última sugestão da primeira lista de «coisas que podemos fazer para "salvar" o planeta» que li:

- Passa a palavra!

12 de janeiro de 2010

73 - Comprar só uma revista por mês


Sou viciada em revistas... Depois dos livros e dos cd's de música deve ser o que há mais cá por casa.

Ainda por cima interessam-me tantas! Já sem falar das revistas técnicas de arquitectura - que pelo preço, e também pelo conteúdo, coloco na categoria dos livros - há as outras revistas de arquitectura e decoração (arquitectura & construção, diseño e arquitectura, habitania, ideias, ...), o yoga journal - a edição espanhola e às vezes a inglesa -, a national geographic, a gingko, a volta ao mundo. Se me puser a ver com atenção encontro umas giras de artesanato e manualidades... Enfim, são tentações em cada quiosque e banca de jornais.


Claro que não comprava todas, todos os meses (havia de ser bonito...). Não sou assim tão viciada! Mas duas, três... sem contar com as que leio em casa dos pais do Zé Manel e da minha mãe (as revistas de Domingo do JN e do Público e a Visão).

E, a meu favor, tenho o facto de raramente deitar revistas fora. Ou guardo-as, para pesquisa e investigação futura, ou levo-as para o espaço onde damos aulas (renovando as da zona de espera, para não ser como quando vou ao dentista e as revistas são de 1900 e qualquer coisa...), ou uso-as nas minhas "artesanices".

Mesmo assim é excesso de papel e nalgum ponto todas elas terão de ter um fim, seja ele mais ou menos ecológico.

Agora estou a estabelecer prioridades e a pensar "verde", a simplificar, no fundo, o que é um óptimo processo (não só em termos ecológicos).

Este mês como não "sai" a Ideias (é trimestral) e já li a Gingko, de empréstimo, comprei a Yoga Journal espanhola, porque tem bastantes artigos que me interessam. Para o próximo mês logo se verá.

Vou também, numa versão mais caseira e artesanal da empresa de dois portugueses que fazem distribuição de revistas "semi-novas" em consultórios e afins (tenho que dar este contacto à minha dentista), começar a levar algumas das minhas revistas para os ginásios onde dou aulas.

E outra ideia bem simples também, fazer como a minha prima e a minha mãe, que moram pertinho e compram a Visão a meias: a primeira compra-a à Quinta e lê-a até Domingo, altura em que a entrega à tia Glória...

Alguém quer partilhar umas revistas de arquitectura?

11 de janeiro de 2010

72 - Adoptar um detergente para a sanita completamente natural


Hoje voltei ao Jumbo, porque fiquei com o bichinho dos tais produtos ecológicos da marca Auchan. E vim triste! Não porque não os tenha encontrado. Encontrei-os, sim: todos os produtos ecológicos de limpeza estão na mesma zona da loja (uma boa ideia), em meia dúzia de prateleiras estreitinhas... Como só vi uns poucos da Ecover, ainda menos da L'arbre Vert e apenas um da linha ecológica da Auchan (precisamente o detergente para a sanita) procurei um funcionário, que amavelmente me explicou que quase todos os produtos ecológicos estão a ser descontinuados!!! Não me soube dizer porquê, mas normalmente isto acontece com os produtos que não têm procura (não me parece que 3 marcas estejam com problemas ...)! Daqui a minha tristeza.


Espero que seja local, o que não deixa de ser triste, e que o mesmo não esteja a acontecer noutras lojas do grupo.

Trouxe o detergente para experimentar, até porque é mais barato do que o da Ecover (3,77€), e para, modestamente, contribuir para a procura destes produtos.

O gel wc ecológico da Auchan (1,49€) tem o rótulo ecológico europeu, o que já dá alguma garantia. Não traz muita informação sobre a composição ("entre outros ingredientes menos de 5% tensioactivos aniónicos" e perfume). Só em casa vi, em letras pequeninas, que o perfume é sintético, o que normalmente não é bom sinal. Tenho aprendido que quase sempre que aparece a palavra perfume/fragância, a não ser que diga o contrário (como nos produtos ecover), é de evitar tal produto porque pode conter químicos (que não têm que estar descriminados) prejudiciais. Mas como a eco-label parece ser rigorosa vou, até prova contrária, acreditar que os analisaram e os aprovaram.

A wc pato também tem um detergente ecológico, também ele certificado pela eco-label. Custa, no Continente online 1,89€ (aqui o da ecover custa 3,55€!).

De qualquer maneira, como a minha tendência passa, cada vez mais, por fazer os meus produtos, sempre que possível, procurei receitas caseiras e naturais para substituir este tipo de detergentes.

Assim sei que não têm perfumes sintéticos nem tensioactivos... e que são completamente naturais!

Entre várias (com bicarbonato de sódio, vinagre, ...) encontrei aqui uma receita que gostava de experimentar e que vou mostrar à Sylvia, a especialista em produtos naturais, para ver se ela a aprova:

- 30 folhas verdes de eucalipto;
- 1 litro de álcool a 70%;
- 5 litros de água morna;
- Pedaços de sabão ou sabonete.

"Amassar bem as folhas de eucalipto e juntar o álcool e meio litro de água morna. Deixar de molho, de um dia para o outro, num recipiente fechado para não evaporar. No outro dia, derreter as sobras de sabonete, juntar os 5 litros restantes de água morna e juntar ao líquido do eucalipto que estava de molho."

10 de janeiro de 2010

71 - Vestir mais uma camisola... e baixar o aquecedor!


Para já (mas só para já...), não vou falar das opções, mais ou menos ecológicas, de aquecedores domésticos. Para já temos que melhorar a temperatura do nosso gélido apartamento usando o que temos.

Já disse como este apartamento é mesmo frio?... Mesmo fechando e abrindo as persianas, assim como os estores interiores, mesmo fechando as portas entre as divisões e aquecendo só aquela onde estamos - normalmente a sala - continuamos (mais eu, na verdade), nos dias em que as temperaturas baixam ainda mais, com frio.

Solução habitual, neste dias?

Aumentar a temperatura do nosso aquecedor a óleo.

A partir de hoje?

Vestir mais uma camisola e, já agora, um par de meias e rodar o botão no sentido contrário...

Não custa nada, só ficamos um bocadinho mais cheiinhos! Mas resulta.

(óptima solução, só faltam umas meias...)


9 de janeiro de 2010

70 - Usar a máquina de depilar ao invés das lâminas


A minha primeira experiência de depilação foi traumatizante. Devia ter uns 14 anos e a minha mãe levou-nos, a mim e à minha prima Su, à esteticista. Na altura usava-se cera quente (mesmo quente!). Foi tão mau que ambas jurámos a pés juntos nunca mais sujeitarmo-nos a tal. E mantivemos a jura! Durante uns tempos usei o creme depilatório, que dissolvia os pêlos (o que eu até achava piada observar) e tinha um cheiro inesquecível, reconhecível a metros de distância...

Depois, a minha mãe, sempre na vanguarda, comprou a epilady, lembram-se? Acho que nem uma vez a usei. Experimentei-a e ao fim do primeiro minuto desisti. Acho que este aparelho devia estar até proibido pela convenção de Genebra, porque pode ser usado para tortura.

Usei lâminas e os cremes durante mais algum tempo e voltei a tentar a cera, agora a frio (morno) e a ela fiquei rendida durante uns anos, primeiro na esteticista, depois em casa, quando apareceram as ceras, em roll-on, solúveis em água.

Entretanto as máquinas depiladoras evoluíram e há uns anos a minha mãe ofereceu-me uma da Braun, com "amortecedores"/massajadores para atenuar a dor e uma "cabeça" para as virilhas. E na verdade já não tem nada a ver com a epilady. A mim, pelo menos, não dói quase nada.


Porque não a uso quase nunca?... Por preguiça. Às vezes porque decido em cima da hora e com a gilete é mais rápido, ...

Qual é o método mais ecológico (indo ao que interessa)?

Não fazer depilação, claro. Mas ainda não cheguei a esse estágio. Se calhar ajudava se a combinação fosse pele clara e pêlos loiros ou pele escura e pêlos castanhos, mas na minha pele bem branca os pêlos castanhos são vísiveis a uma boa distância...

Os cremes, nem pensar, estão cheios de químicos (pois se dissolvem os pêlos em meia dúzia de minutos!).

Penso que as ceras não serão tão prejudiciais embora haja umas mais naturais. Por cá não consegui encontrar nenhum centro que usasse ceras 100% natural, embora no Brasil vários sítios publicitem cera de mel e até com chocolate! O problema, quando vamos à esteticista é, também, o papel: aquela grande tira que colocam na marquesa (por questões de higiene) e, quando é necessário, as pequenas tiras com que tiram a cera. Agora não consigo abstrair-me de todos estes pormenores...

Fica em aberto a possibilidade de experimentar fazer em casa um substituto de cera, usando normalmente mel ou açúcar, seguindo receitas que já têm séculos, e tiras de pano laváveis.

Bem mais ecológico é usar a pinça ou a técnica da linha (já chegou a Portugal). Mas se são óptimas opções para as sobrancelhas não me parecem nada práticas para as pernas...

As lâminas, que ficarão sempre como giletes, normalmente descartáveis (mesmo não o sendo, tem que se susbtituir regularmente parte delas) poderiam ser uma opção (ecologicamente falando) se cá houvesse recicladas, e se usasse sabonete em vez das espumas tradicionais.

Sobram a depilação a laser e as máquinas depiladoras.

A primeira parece-me uma boa solução e um bom investimento (já experimentei nas axilas e virilhas, embora não tenha terminado...), mas para já vou voltar, regularmente, à minha máquina da Braun, deixando de parte, e de vez, as giletes. Gasta energia, é verdade, mas não gera resíduos nenhuns e é uma máquina resistente que dura muitos anos.

8 de janeiro de 2010

69 - Substituir o champô habitual por outro natural e biológico


Fui ao Jumbo, tal como tinha dito quando comprei o detergente para a roupa biológico, procurar os produtos de limpeza amigos do ambiente da marca Auchan.

Como não estou habituada a este hipermercado e não sei o sítio das coisas (e também porque agora o faço em todos os sítios onde vou) ia em passo de passeio à "coca" de produtos "verdes".

Descobri, por exemplo, que a serradura para gatos da Prop'chat custa aqui 4,99€. No Continente custa 7,35€!!! Terá sido engano? Ou tem a ver com o facto do Jumbo pertencer ao grupo Auchan, francês e a serradura também ser francesa?... Sou bastante leiga nestes assuntos económicos mas uma diferença de preço tão grande parece-me escandalosa.

Bom, depois disto, tornei-me realmente "fã" do Jumbo ao passar no corredor dos produtos de higiene. Tem uma linha de produtos de higiene pessoal amiga do ambiente, de uma marca espanhola, a naetura Organics, certificada pela Ecocert. Têm tónico, óleo vegetal, champô e gel de banho... Na verdade fiquei tão entusiamada com os champôs que nem vi bem os outros produtos.



O que comprei (também serve como gel de banho) é para tratamento do couro cabeludo (ouro sobre azul para mim): não tem nenhum ingrediente de origem animal, nem derivado de petróleo, 100% dos ingredientes são de origem natural, sendo 14% provenientes de agricultura orgânica. E claro, é certificado. Ah! E a embalagem é em PET "do mais reciclável" e 1% das vendas é destinado a uma ONG na Índia. Atrevo-me a dizer que melhor só se fosse português (ou feito em casa, mas champô ainda não aprendi a fazer). Uma embalagem de 500ml custa 9€, o que está dentro do preço médio dos outros champôs. Atenção que a maior parte dos champôs vêm em embalagens de 250/300ml.

Já o experimentei e gostei. O cheiro à árvore do chá (já o conhecia de produtos da Bodyshop) é agradável, não faz muita espuma - o que é bom sinal - e embora não tenha resolvido imediatamente (óbvio!) o problema do meu couro cabeludo, não o piorou (ao contrário de outros châmpos ditos de tratamento). E o cabelo ficou bonito e sedoso, como dizem nos anúncios.

(e, no Jumbo, fiquei sem tempo para procurar os tais produtos de limpeza ecológicos. Tenho que lá voltar...)

7 de janeiro de 2010

68 - Deixar de usar as toalhas de papel e os secadores de mãos nos sanitários públicos


Apesar de não ser muito apreciadora de centros comerciais, acabo por visitá-los uma quantas vezes por mês. Aí e também num ou noutro restaurante, café ou, até, numa estação de serviço, em viagem, acabo por ter de usar a casa de banho: porque bebo muita água e tenho que me libertar dela... ou mesmo só porque tenho um bocado a paranóia de lavar as mãos (sempre tive, não é nada relacionado com esta "moda" de agora). Devido às, mais ou menos recentes, regras de higiene, os estabelecimentos públicos não podem ter as tradicionais toalhas de pano. Podem optar pelas de papel, pelos secadores de mãos eléctricos ou, o que acontece mais raramente, pelos rolos de algodão.

Esta última, das três, parece ser a melhor hipótese (menos consumo de energia, menos produção de resíduos), mas não consegui perceber o que fazem aos rolos depois de utilizados...

Entre as duas mais usuais, parece que não há consenso em relação a qual é mais eco sustentável, apesar de ter mais defensores a opção do secador eléctrico. Ambas conduzem a emissões de dióxido de carbono, mas os secadores gastam menos energia. Parece que se o papel utilizado for reciclado aí a coisa muda de figura (gasta-se menos 40% de energia para produzir a mesma quantidade de papel, em relação ao normal. E este último ainda é usualmente branqueado, o que não ajuda).


Como nunca gostei dos secadores, até porque tenho sempre a sensação que nunca secam realmente as mãos, confesso que usava as toalhas de papel. Correcção: usava uma folha apenas - para diminuir os problemas de consciência - mas usava-a escrupulosamente, aproveitando cada milímetro de papel seco para absorver mais uma gota de água. Mas claro, as mãos nunca ficavam completamente secas (parece que são precisas 3 folhas para tal).

Então, se não ficam bem secas e não, adoptei o método Air dry! Depois de lavar as mãos, sacudo-as bem (dentro do lavatório para não pingar o chão e não ser responsável pela escorregadela de alguém) e pronto. Passado um bocadinho estão secas. Também lhe posso juntar, agora com o frio, uma passadela pelas calças...

Quem não quiser seguir este método pode começar a trazer consigo um lenço, uma pequenina toalha ou um pano absorvente...

6 de janeiro de 2010

67 - Deixar de usar agrafos


A minha ideia, ao deixar de usar agrafos (e por conseguinte o agrafador), era passar a usar apenas esse simples e fantástico objecto de design, o clip. Tão incrível que (mais) um inventivo canadiano conseguiu trocar um deles por uma casa!


Apesar de também feito de metal (não optando, claro, pelos que trazem uma capa colorida de plástico) é reutilizável quase até ao infinito... ao contrário dos agrafos, que só se usam uma vez, têm que ser retirados do papel antes de os levar para o ecoponto - o papel para um, o agrafo para outro - e, ainda por cima, muitas vezes, os agrafadores encravam, obrigando-nos a gastar mais agrafos do que os necessários.

Como estava dizer, a minha ideia era colocar de lado o agrafador (o que hei-de fazer com ele?) e usar os clips para arquivar recibos e outros documentos que passado algum tempo podem ir para a reciclagem, ficando os clips prontinhos para outros papéis. Mas, ao dar uma volta pela internet encontrei um agrafador fabuloso que não usa agrafos!


Para mim são novidade, mas parece que já existem desde os anos 70. Apesar de não dar para mais de 4 folhas de papel normal, na verdade, são raras as vezes que preciso de agrafar mais do que isso. Então, para este casos esporádicos, reservo os clips e agora não descanso (ups...) enquanto não arranjar um destes eco-agrafadores. Como não o quero fazer pela net, vou procurar pelas papelarias técnicas aqui das redondezas.


(até há uns assim mais "fofinhos"...)

5 de janeiro de 2010

66 - Não usar toalhas de papel ao abastecer o automóvel


Ao contrário do meu irmão caçula não gosto mesmo nada dos cheiros típicos de um posto de combustível (para o André são perfumes!): o cheiro a gasolina e, ainda pior, o cheiro a gasóleo.

O carro que temos neste momento é a... gasóleo. Sempre que o vou abastecer de combustível, resisto às luvas (por questões ambientais e porque sou alérgica - e por esta ordem porque quando descobri a alergia já não as usava pelo primeiro motivo...) mas pego logo numa toalha de papel que uso para impedir qualquer encontro entre a minha pele e o gasóleo.


Fazendo contas: abastecendo eu o automóvel, em média, duas vezes por semana (quando o Zé Manel o faz não usa nada, acho que também gosta do cheirinho), ao fim de um ano usei 104 folhas de papel, que provavelmente não são recicladas porque o caixote do lixo recebe papéis, luvas e o que os automobilistas lá quiserem deitar. É bastante.

Solução: colocar, na bolsa da bagageira (também pode ser na porta do passageiro ou até do condutor, mas o meu nariz é muito sensível), um pano velho, usando-o para o mesmo fim. Quando começar a ficar sujo, lavá-lo juntamente com os panos de limpeza. Ou, mais radical, se for um pano mesmo muito velho, um verdadeiro trapo, depois de alguns abastecimentos, deitá-lo fora...

4 de janeiro de 2010

65 - Reduzir o brilho do monitor do computador


Reduzir o brilho do monitor é uma óptima forma de economizar energia, além de que faz menos mal à nossa "vistinha"...

Ao verificar o brilho de nosso monitor vi que estava em quase 100% (não dá para ter a certeza, porque é uma barra horizontal não numerada). É, por certo, a definição que vem de fábrica, porque nem eu nem o Zé Manel tínhamos, até hoje, investigado tal domínio. E, como estávamos acostumados, nem nos apercebíamos do excesso de brilho.

Neste momento já está definido em cerca de 25%, e não notamos nenhuma "falha" de visibilidade. Quem passar muitas horas em frente ao computador deve até notar a diferença nos olhos (lembro-me que quando trabalhava assim muitas horas seguidas, havia finais de dia em que os olhos me ardiam).


No nosso pc, sobre o fundo do ecrã, clicamos no botão direito do rato e escolhemos screen resolution. A janela que aparece não é a pretendida mas se carregarmos em display, na barra superior, estamos logo no sítio certo. Depois é só escolher adjust brightness, e na barra que aparece em baixo, mexer no indicador de screen brightness. Vão diminuíndo gradualmente até encontrarem o brilho certo para vocês!

Se calhar há maneiras mais rápidas que o fazer, mas esta foi a que eu encontrei (não sou propriamente perita em computadores...)

3 de janeiro de 2010

64 - Abolir o verniz das unhas


Não uso muito. Em ocasiões especiais e normalmente transparente ou quase. E, na verdade, nunca fui à manicura, sou mais adepta do faça você mesma.

O meu verniz costuma ficar fora do prazo de validade ainda a meio e serve para, em S.O.S., impedir que uma malha puxada de uma meia se transforme num "foguete", ou até para envernizar pecinhas que faço em pasta de modelar...

Assim, confesso que não me custa nada deixar de usar este "adereço", visto que não encontrei nenhuma opção amiga do ambiente, nem para o verniz, nem para a acetona, em nenhuma loja das redondezas.

Mas para quem quer continuar a pintar as unhas, pelos vistos há soluções, pelo menos ditas, ecológicas. Parece é que ainda não chegaram a este país à beira mar plantado e terão de encomendar via net.

Há uma marca americana, a Orly que comercializa um eco-esmalte: não possuí DBP, tolueno e formaldeído, produtos químicos normalmente presentes nos venizes e tóxicos para o planeta (e para o corpo também).
Vejam mais informação sobre os componentes do vosso verniz aqui.
A marca, também americana, Priti - palavra sânscrita que significa Amor, além de ter um verniz à base de soja (sem tolueno, DBP, formol ou qualquer derivado do petróleo...), tem também um removedor de verniz à base de soja, biodegradável, orgânico e sem cheiro.
Serão 100% ecológicas? Não consegui descobrir nenhum rótulo ou certificação. Mas sempre são melhores que os tradicionais.

E ambas as marcas tem cores variadas para quem for adepta de unhas vivas.

2 de janeiro de 2010

63 - Usar uma garrafa térmica para o café e para o chá


Esta medida surgiu, naturalmente, no seguimento da medida da cafeteira/chaleira, apesar de, depois, a ter também encontrado na lista das medidas da Vanessa Farquharson.

O que só atesta que realmente as ideias vão surgindo no dia-a-dia.

Então, independentemente da chaleira funcionar ou não (neste momento ainda não), porque não, quando estou em casa, logo de manhã, fazer chá para o dia inteiro, em vez de fazer um, ou dois, a meio da manhã, outro à tarde, outro à noite? Eu nem sequer gosto do chá muito quente. E até tenho uma garrafa térmica com dois compartimentos e com um dispensador, como as dos hotéis!
Claro que é uma óptima ideia, assim o gasto energético é bem menor. E também tenho um copo térmico, se quiser levar chá quente quando saio.


Vou ter é de forrar a garrafa térmica, porque não é muito bonita...

1 de janeiro de 2010

62 - Deixar de fumar em ocasiões sociais (esta é exclusiva do zé manel...)


... para quem já está a pensar: "ela fuma?". Não, nunca experimentei um cigarro.

Mas o Zé Manel sim, fumou durante uns tempos, deixou de fumar, voltou a fumar, voltou a deixar de fumar, e, nos últimos anos, fumava esporadicamente (festas, almoçaradas, ...), principalmente cigarrilhas e normalmente ao ar livre...

Mas, como ele próprio diz, é uma estupidez.


Esta é a sua resolução de Ano Novo.

Deixa de prejudicar a sua saúde (e logo ele, um desportista) e o meio ambiente e não contribui mais para a poluição - pelo menos desta maneira - do ar que todos respiramos.