
27 de janeiro de 2010
88 - Trocar termómetro de mercúrio por digital

26 de janeiro de 2010
87 - Usar menos lâmpadas no candeeiro de tecto da sala
Sem ainda aprofundar a questão dos tipos de lâmpadas (embora estejamos a trocar, à medida que vão fundindo, as incandescentes por fluorescentes compactas) estou neste momento a reduzir a utilização de luz artificial, uma das dicas mais referidas nos sites com conselhos para poupar electricidade.

25 de janeiro de 2010
86 - Conhecer os rótulos de agricultura biológica
Antes de passar para a questão dos rótulos gostava de dizer que sei que há muitos pequenos produtores de agricultura biológica que não têm certificação (outra entidade que certifica). Tenho o exemplo da minha mãe (que é mais micro do que pequena produtora...) que fez várias formações (por entidades certificadas) sobre o assunto, pratica diariamente uma agricultura ambientalmente sustentável e (na verdade nem procura) não tem nenhuma certificação. Como ela há muitos, a escalas diferentes (incluindo os que fornecem cabazes ao domicílio), alguns que até procuram essa tal certificação biológica, mas que não a conseguem (os parâmetros de avaliação são extremamente elevados, segundo me disseram).



E já agora votar, até ao fim deste mês, no novo símbolo europeu para a agricultura biológica:

24 de janeiro de 2010
85 - Escovar as minhas gatas com regularidade para evitar o pêlo pela casa
Descobri que, afinal, escovar as minhas gatas de pêlo curto é benéfico, e não só em termos ecológicos. Além de diminuir a quantidade de pêlos espalhados pelo apartamento, o que nos obriga a aspirar (principalmente no verão), pelo menos, o dobro das vezes e, logo, gastar mais energia, este hábito ajuda, entre outras coisas a prevenir a acumulação das famosas bolas de pêlo no estômago e a deixar o complexo pêlo dos gatos mais saudável.
23 de janeiro de 2010
84 - Tricotar os meus cachecóis e gorros
Em várias fases da minha infãncia e adolescência, a minha mãe e, principalmente, a minha tia, tentaram iniciar-me na arte dos lavores. Sem resultados, pois sempre me neguei a tal ofício indigno de uma rapariga moderna...
Agora, ao fim deste tempo todo, percebo que tricotar é, além de viciante (de uma forma agradável), ecológico. Ao fazer eu os meus cachecóis - acessório que muito prezo - evito comprar outros, feitos em máquinas eléctricas, evitando também a sua embalagem e transporte, provavelmente de um outro país.
Claro que só faz sentido se usar lãs, e afins, naturais e ecológicas. Como encontrei várias hipóteses (até fios de bambu e soja!), incluindo uma marca portuguesa, a rosários4, sei que posso manter a coerência desta medida assim que acabar de treinar, em restos de novelos, o ponto simples que a minha mãe me ensinou. Como estou a fazer uma tira, a que ainda não se pode chamar cachecol, desmanchando o que já fiz uma série de vezes, é capaz de demorar...
Entretanto vou, orgulhosamente, usando os conjuntos de cachecol e gorro que a minha mãe me fez.
22 de janeiro de 2010
83 - Comprar apenas chocolate biológico e proveniente do comércio justo
Depois de hoje não me vai ser difícil resistir à tentação (sou doida por chocolate...) de comprar chocolate que não seja biológico e, principalmente, proveniente do comércio justo.

21 de janeiro de 2010
82 - Conduzir respeitando os limites de velocidade e tornar-me uma eco-condutora
Enquanto estudante, e no início da minha vida de trabalhadora, andei sempre de transportes públicos. Quando mudei de local de trabalho e comecei a demorar, entre casa e escritório, cerca de duas horas (chegaram a ser três!), usando 3 autocarros diferentes e com horários completamente descoordenados, rendi-me ao automóvel. Passei a demorar 15 minutos...
Agora, apesar de ter a sorte de trabalhar em casa uma boa parte do dia, dou aulas em sítios tão diferentes como porto, matosinhos, aeroporto, valongo, gandra, tendo, muitas vezes, de me deslocar, num relativamente curto espaço de tempo, de um destes sítios para outro. E o mesmo acontece com o Zé Manel.
Quando passámos a viver juntos vendemos um dos carros (cada um tinha o seu...) e agora partilhamos um automóvel, coordenando os nossos horários e rentabilizando, sempre que possível, as viagens (conseguirmos ir os dois, numa só viagem, para sítios diferentes, um dando “boleia” ao outro).
Portanto, para já, não podemos vender o carro... mas estamos a esforçar-nos para pôr em prática medidas que nos permitem reduzir o impacto ambiental de conduzir automóvel. Até aprendi a medir a pressão do pneus e agora faço-o todos os meses!
A eco-condução passa por isso mesmo, adoptar hábitos de condução que permitam reduzir o consumo de combustível e a emissão de gases poluentes.
Uma das primeiras regras é conduzir devagar...
(o estado zen tem um óptimo artigo com motivos - não só ecológicos... - para conduzir devagar e dicas para o fazer, óptimas para quem tem tendência a irritar-se no trânsito)
Já faço uma coisa bem, porque dentro da cidade (onde, segundo a proteste o tipo de condução tem maior influência no consumo e nas emissões, em comparação com a condução nas autoestradas), conduzo sempre respeitando os limites. Este vai ser um óptimo trabalho para o Zé Manel que não é nada zen a conduzir: irrita-se com os "chicos espertos" e, pelas acelerações e travagens que faz, parece que está a conduzir num circuito de rali...

Tenho é que, apesar de tudo, conter-me fora da cidade, onde conduzo mais. Confesso que realmente gosto de conduzir, e numa via rápida e com uma boa música, lá me foge o pé e já ultrapassei, e bem, os 120km/hora... Tenho que começar a ter atenção, mais do que à velocidade (...) ao conta-rotações e mantê-lo nas 2000 r/min, no caso do nosso carro que é a diesel (mais ecológico do que a gasolina!!!).
Como parece que o simulador de condução ecológica ainda é apenas um trabalho académico, e o Alentejo fica um bocado longe para ir ver se sou uma condutora eco-evoluída, vou começar a usar mais o computador de bordo e ir verificando o consumo, para poder ver se as nossas mudanças na condução se reflectem no gasto de combustível.
No balanço deste mês já devo ter novidades...
Deixo aqui ficar as 10 normas básicas da condução ecológica:
1. Arrancar e pôr em movimento
Ligar o motor sem pisar o acelerador;
- Nos motores a gasolina iniciar a condução logo após ignição;
- Nos motores a diesel esperar uns segundos antes de começar a viagem.
2. Primeira mudança
Só a usar quando se inicia a viajem, mudar para a segunda dois segundos depois.
3. Aceleração e mudança de velocidades
Segundo as rotações:
- Nos motores a gasolina: entre as 2000 e as 2500 r/min;
- Nos motores a diesel: entre as 1500 e as 2000 r/min;
Segundo a velocidade:
- a 2ª aos 2 segundos, a 3ª a partir dos 30km, a 4ª a partir dos 40km, a 5ª a partir dos 50km;
Acelera depois da mudança da velocidade;
Utilização das mudanças:
- Circular sempre que possível nas mudanças mais altas e a baixas rotações;
- É preferível circular nas mudanças mais altas pisando o acelerador na mudança mais alta do que com as mudanças mais baixas;
- Na cidade sempre que possível utilizar a 4ª ou 5ª;
O automóvel consome menos nas mudanças mais altas e a baixas rotações. Por exemplo um automóvel de pequena cilindrada que circule a uma velocidade de 60km/h, em 3ª consome cerca de 7 litros de gasolina, em 4ª pouco mais de 6 e em 5ª 6 litros.
4. Velocidade de circulação
Mantê-la o mais uniforme possível, procurando fluidez na circulação, evitando as travagens, as acelerações e as mudanças de velocidades desnecessárias;
Moderar: o consumo de combustível aumenta em função da velocidade elevada ao quadrado. Um aumento de velocidade de 20% (por exemplo, passar de 100 para 120km/h) significa um aumento de 44% no consumo (de 8l/100km para 11.5l/100km).
5. Desaceleração
Tirar o pé de acelerador e deixar a mudança engrenada;
Travar suavemente com o travão de pé;
Reduzir a velocidade o mais tarde possível, especialmente nas descidas.
6. Travagem
Sempre que a velocidade e o espaço o permitam, travar o veículo sem reduzir previamente a mudança.
7. Paragem
Nas paragens prolongadas (acima de 60 segundos), é recomendável desligar o motor.
8. Antecipação e previsão
Conduzir sempre com uma adequada distância de segurança e um amplo ângulo de visão quer permita ver 2 ou 3 veículos à frente;
No momento em que detecte um obstáculo ou uma redução da velocidade de circulação na estrada levantar o pé do acelerador para antecipar as manobras seguintes.
9. Segurança
Na maioria das situações, aplicar as regras da condução eficiente contribui para um aumento da segurança rodoviária;
Mas obviamente existem circunstâncias que requerem acções específicas distintas para que a segurança não seja afectada.
10. E recorde que...
Circulando a qualquer velocidade, sem pisar o acelerador, e acima de 1500r/m ou uns 20km/h o consumo é nulo!
20 de janeiro de 2010
81 - Inscrever-me numa associação ambiental
A minha primeira experiência como sócia de uma associação ambiental, foi na pré-adolescência: o meu pai inscreveu-me, a meu pedido, na Quercus (devia esta estar ainda no início do seu percurso). A minha última foi há uns 3 anos, como sócia de uma pequena associação local, recém-formada, que, por motivos vários, não vingou. Pelo meio talvez me tenha inscrito numa outra (não tenho a certeza), mas fui, durante muitos anos, activa numa associação que, apesar de não ser especificamente vocacionada para as questões ambientais, em muito contribuiu para a minha sensibilidade para estes assuntos: o CNE (Corpo Nacional de Escutas).

19 de janeiro de 2010
80 - Comprar apenas legumes da época e nacionais (de preferência biológicos)
18 de janeiro de 2010
79 - Abolir os post-it

17 de janeiro de 2010
78 - Germinar sementes e grãos em casa


16 de janeiro de 2010
77 - Ter, a cada duas semanas, "um dia sem tecnologias"
Já tive muitos dias verdadeiramente sem tecnologia (sem entrar em grandes dissertações sobre o que é tecnologia porque se até a roda, talvez a maior invenção do Homem, o é...).
Quase todos os acampamentos, raid's e caminhadas que fiz/faço, enquanto escuteira e depois disso, foram/são sem as tais tecnologias: entre 1 a 10 dias (acho que, seguido, este foi o tempo máximo que assim estive) no meio do "monte", sem televisão, sem telemóvel, sem computador, sem rádio. Uma maravilha! Mas não há nenhum mérito nisto, porque, quem precisa de tais coisas, estando embrenhado na Natureza?
15 de janeiro de 2010
76 - Optar, no Autocad, pelo fundo negro

14 de janeiro de 2010
75 - Ter plantas dentro de casa
Quando viemos para este apartamento, ainda só com 2 gatas, realojamos logo todas as plantas de interior que já cá estavam: umas em casas de familiares, outras no exterior. Sim, no exterior... Fizémo-lo instintivamente, porque não temos muita experiência em jardinagem, e resultou! Ficamos com uma varanda preenchida com belas plantas viçosas.

Há uns meses a minha amiga Ana ofereceu-me um cíclame e despertou em mim a vontade de ter plantas dentro de casa. Entretanto a planta morreu (não por causa das gatas, mas provavelmente por culpa minha) e fiquei um bocadinho desmoralizada... No mês passado, ao navegar pela internet, dei com um artigo sobre plantas e qualidade do ar interior e (re)acordei o que quase todos nós sabemos mas esquecemos: que ter plantas dentro de casa vai bem para além da questão estética.
O ar dentro de casa pode estar mais poluído que o ar do lado de fora da nossa janela (já agora, devemos arejar a casa pelo menos 10 minutos por dia, seja Verão ou Inverno)!
Mesmo no nosso caso, que não temos carpetes, nem móveis novos e que já estamos a substituir, gradualmente, os produtos de limpeza convencionais por outros amigos do ambiente, as plantas ajudam a melhorar a qualidade do ar.
Para já comecei com uns cactos pequeninos em cima da televisão porque barram as ondas electromagnéticas (???)e um Filodendro com folha em forma de coração, porque é uma das melhores plantas a filtrar as toxinas dos espaços fechados, porque é gira e porque é resistente...
E se trabalharem muitas horas num espaço fechado encham-no de plantas também! Kamal Meattle, usando 3 plantas específicas “limpou” o ar numa área de escritórios em Nova Deli, uma das cidades mais poluídas do mundo!
13 de janeiro de 2010
74 - Partilhar opções e práticas ambientais através de blogues, grupos e outros meios

12 de janeiro de 2010
73 - Comprar só uma revista por mês

11 de janeiro de 2010
72 - Adoptar um detergente para a sanita completamente natural

- 30 folhas verdes de eucalipto;
- 1 litro de álcool a 70%;
- 5 litros de água morna;
- Pedaços de sabão ou sabonete.
"Amassar bem as folhas de eucalipto e juntar o álcool e meio litro de água morna. Deixar de molho, de um dia para o outro, num recipiente fechado para não evaporar. No outro dia, derreter as sobras de sabonete, juntar os 5 litros restantes de água morna e juntar ao líquido do eucalipto que estava de molho."
10 de janeiro de 2010
71 - Vestir mais uma camisola... e baixar o aquecedor!
(óptima solução, só faltam umas meias...)
9 de janeiro de 2010
70 - Usar a máquina de depilar ao invés das lâminas

8 de janeiro de 2010
69 - Substituir o champô habitual por outro natural e biológico
Descobri, por exemplo, que a serradura para gatos da Prop'chat custa aqui 4,99€. No Continente custa 7,35€!!! Terá sido engano? Ou tem a ver com o facto do Jumbo pertencer ao grupo Auchan, francês e a serradura também ser francesa?... Sou bastante leiga nestes assuntos económicos mas uma diferença de preço tão grande parece-me escandalosa.
Bom, depois disto, tornei-me realmente "fã" do Jumbo ao passar no corredor dos produtos de higiene. Tem uma linha de produtos de higiene pessoal amiga do ambiente, de uma marca espanhola, a naetura Organics, certificada pela Ecocert. Têm tónico, óleo vegetal, champô e gel de banho... Na verdade fiquei tão entusiamada com os champôs que nem vi bem os outros produtos.

O que comprei (também serve como gel de banho) é para tratamento do couro cabeludo (ouro sobre azul para mim): não tem nenhum ingrediente de origem animal, nem derivado de petróleo, 100% dos ingredientes são de origem natural, sendo 14% provenientes de agricultura orgânica. E claro, é certificado. Ah! E a embalagem é em PET "do mais reciclável" e 1% das vendas é destinado a uma ONG na Índia. Atrevo-me a dizer que melhor só se fosse português (ou feito em casa, mas champô ainda não aprendi a fazer). Uma embalagem de 500ml custa 9€, o que está dentro do preço médio dos outros champôs. Atenção que a maior parte dos champôs vêm em embalagens de 250/300ml.
Já o experimentei e gostei. O cheiro à árvore do chá (já o conhecia de produtos da Bodyshop) é agradável, não faz muita espuma - o que é bom sinal - e embora não tenha resolvido imediatamente (óbvio!) o problema do meu couro cabeludo, não o piorou (ao contrário de outros châmpos ditos de tratamento). E o cabelo ficou bonito e sedoso, como dizem nos anúncios.
(e, no Jumbo, fiquei sem tempo para procurar os tais produtos de limpeza ecológicos. Tenho que lá voltar...)
7 de janeiro de 2010
68 - Deixar de usar as toalhas de papel e os secadores de mãos nos sanitários públicos
Apesar de não ser muito apreciadora de centros comerciais, acabo por visitá-los uma quantas vezes por mês. Aí e também num ou noutro restaurante, café ou, até, numa estação de serviço, em viagem, acabo por ter de usar a casa de banho: porque bebo muita água e tenho que me libertar dela... ou mesmo só porque tenho um bocado a paranóia de lavar as mãos (sempre tive, não é nada relacionado com esta "moda" de agora). Devido às, mais ou menos recentes, regras de higiene, os estabelecimentos públicos não podem ter as tradicionais toalhas de pano. Podem optar pelas de papel, pelos secadores de mãos eléctricos ou, o que acontece mais raramente, pelos rolos de algodão.

Como nunca gostei dos secadores, até porque tenho sempre a sensação que nunca secam realmente as mãos, confesso que usava as toalhas de papel. Correcção: usava uma folha apenas - para diminuir os problemas de consciência - mas usava-a escrupulosamente, aproveitando cada milímetro de papel seco para absorver mais uma gota de água. Mas claro, as mãos nunca ficavam completamente secas (parece que são precisas 3 folhas para tal).
6 de janeiro de 2010
67 - Deixar de usar agrafos
A minha ideia, ao deixar de usar agrafos (e por conseguinte o agrafador), era passar a usar apenas esse simples e fantástico objecto de design, o clip. Tão incrível que (mais) um inventivo canadiano conseguiu trocar um deles por uma casa!



5 de janeiro de 2010
66 - Não usar toalhas de papel ao abastecer o automóvel

4 de janeiro de 2010
65 - Reduzir o brilho do monitor do computador
Ao verificar o brilho de nosso monitor vi que estava em quase 100% (não dá para ter a certeza, porque é uma barra horizontal não numerada). É, por certo, a definição que vem de fábrica, porque nem eu nem o Zé Manel tínhamos, até hoje, investigado tal domínio. E, como estávamos acostumados, nem nos apercebíamos do excesso de brilho.

3 de janeiro de 2010
64 - Abolir o verniz das unhas
A marca, também americana, Priti - palavra sânscrita que significa Amor, além de ter um verniz à base de soja (sem tolueno, DBP, formol ou qualquer derivado do petróleo...), tem também um removedor de verniz à base de soja, biodegradável, orgânico e sem cheiro.

2 de janeiro de 2010
63 - Usar uma garrafa térmica para o café e para o chá

1 de janeiro de 2010
62 - Deixar de fumar em ocasiões sociais (esta é exclusiva do zé manel...)
